Agora percebo a razão por cortar relações com pessoas desnecessárias. E a prova disso é de facto a obra "Os Maias" de Eça de Queirós.
Hoje acordei com a esperança de poder devolver dois livros que os tenho há um e dois anos.
Após levar uma tampa da minha primeira fonte de informação, segui para a segunda, claro que tinha que soar interesseiro para poder obter os devidos contactos para poder avisar da minha entrega. Após conseguir a informação da segunda fonte (cá se fazem cá se pagam) obti o contacto da vedeta cuja obra seria de sua posse.
Perguntei a uma terceira fonte que me deu como desaparecido, tem razão - mas o que se pode fazer com estrelas destas que mais parecem meteoritos? - que me facultou o segundo contacto da vedeta cujo "Felizmente Há Luar!" pertence, mas infelizmente está neste momento em terras francesas. Então empenhei-me na devolução da primeira obra. Ora aqui descrevo como se passou.
Após uma mensagem a explicar porque motivo estaria eu a incomodar a vedeta, cujo livro se esquecera que mo tinha emprestado (já lá vão dois anos está claro!), combinámos para passar na casa dela, ao fundo da minha rua, por volta das 18h. O dia passou-se e eis que recebo outra a adiar o compromisso para as 21h.
Trato de jantar e vestir-me para lá ir entregar o livro de encadernação preta como podem ver na imagem. Já passava um pouco das 21h quando lhe mando uma mensagem para vir à porta para que a transacção se efectuasse de forma mais rápida possível. Eis que ao chegar recebo outra mensagem que passo a citar "Agr ja na tou em casa" «21:12». Como era um rés do chão vi que as janelas estavam abertas e a luz da sala ligada, após espreitar do outro lado do passeio, vejo uma televisão ligada, mas ninguém (acabo de apanhar um susto... a minha irmã gritou OLÁ! x.x) lá estava. Toco à campainha e ninguém atende. Que gente estranha não é? (Precisamente a primeira fonte acaba de me perguntar o que lhe queria, agora TOMA!) Esqueci-me de referir que um minuto depois recebo uma nova mensagem "Podes ficar com o livro". E como isto não é para o meu feitio e nem estava surpreso com tal situação, limitei-me a perguntar se poderia deixar o livro na janela, a vedeta com ataque de bipolaridade anuiu. (É preciso falar com duas fontes para se lembrarem que fiz anos, preferia que não me dissessem nada não é, deve ser porque fica bem para eles, e dizer que mudaram de número não me é surpresa alguma, qualquer dia compro uma lista telefónica ou vou à da Internet.) Depois de colocar lá o livrito voltei para casa, ainda a olhar pelo ombro na esperança de ver um braço arrancar lá de dentro o livro. Sem efeito.
É por estas e por outras que estou bem como estou... posso ficar com o contacto das vedetas, é o mesmo que não os ter. Tanto me passam cartão como eu a elas.
Quanto à vedeta-mor, se não querias ver a minha fronha, podias ter dito, poupavas-me uns quilitos.
3 respostas:
Isso bem feito era dar uns passos atrás no passeio, ganhar um bocadito de balanço, e arremeçar a obra com estilo! (desculpa lá, ó Eça, depois de ter conseguido passar prova de aferição e específica, e ter feito a faculdade sem ter lido este calhamaço - mas o Carlos da Mais era um parolo, é um facto, ao menos li-te o Primo Basílio antes de ter idade para os livros dos Cinco sequer -, ainda te atormento com mais esta!)
De certeza que deixavas marca!
Nem que fosse na parede.
Ou nos nervos...
Realmente, fica a prova que não há só azar no amor...xD
Quanto ao resto...doi uma boa atitude a tua...talvez merecesse o inverso, mas como sempre, se com amor deveremos retribuir com amor...com desprezo...fica ao critério do freguês ...
=)
muito obrigada por seguires o meu blog!
conto com a tua opinião :)
ainda nao li os textos com atenção, mas adoro o design e o título do blog, mesmo!
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