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Encoberto, veste-se de cinzento negro esse topo que aclama verter.
Num arrastar de algodão, humedecido por tinta gasta, escorre o seu próprio líquido.
Chuva que embebe, limpa, enche, cai…
Perfume que ambienta um espectáculo onde pequenas partículas abraçam olhos de vidro, que penteiam cada madeixa de alcatrão, que deslizam em rostos alheios.
Aglomeram-se entorpecidas em espelhos de água reflectindo a sua nascente, à espera de um novo ciclo.
Tem a sua beleza, deixa saudade.
3 respostas:
Adoro chuva e trovoadas. Há lá coisa mais bonita?
É muito bonito de facto.
qe bonito, mesmo!
uma paisagem escura e sombria nem sempre tem de ser sinal de tristeza, mágoa ou dor.. pode ser o fundo perfeito para um tempo de nostalgia. =) *
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