Por mar bruto navegam correntes desenfreadas.
Essas águas agitadas são transparência de vestígios,
Pedaços de alma esquecidos.
Tormenta de espadas em ferro oxidado,
Antes travadas, quebráveis, finas como cristal.
Mantos da escuridão coberta, que engolem
Qualquer ferrugem, qualquer tempestade,
Que alimentam o vazio de alma deteriorada.
Espaço em areia movediça que afunda a imensidão
Em que se esculpiram as capas da escuridão.
O monstro existe
Em abraços de ventos circundantes,
Mas a fé corta por entre linhas brancas
Fragmentos em tons de silêncio morto.
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